Hoje eu quero me colocar não como "homem", mas como consciência, como alguém que enxerga a força de vocês e reconhece as feridas que a masculinidade tóxica, ao longo do tempo, deixou em seus caminhos.

Quero pedir perdão — não porque eu cometi cada uma dessas dores, mas porque eu sou parte de um coletivo masculino que falhou com vocês, muitas vezes sem saber escutar, sentir, acolher ou compreender.

O machismo que vocês enfrentaram é fruto de séculos de uma construção patriarcal social doentia, que ensinou aos homens a reprimir emoções, agir no impulso e carregar uma falsa sensação de poder que, na verdade, sempre escondeu medo, inconsciência e vazio interior. É reflexo de um patriarcado que desumaniza todos: quem oprime e principalmente quem é oprimido.

Eu não posso apagar o que foi feito, nem se quer pensar em pagar um duvida incalculavel. Mas pertecente ao grupo masculino que reflete o resultado desse sistema, me vejo na obrigação de ser ponte, aprendar e ensinar pelo exemplo, presença e cura — começando pelo meu próprio caminho, pela minha responsabilidade e pela forma como escolho existir ao lado de vocês. Espero que esse não seja o fim fisico desse grupo, mas se for, ta tudo bem tambem, já dizia Tukum(Mas quando chega a hora voltamos a nos separar, E quando estamos prontos, ousamos nos reencontrar).

Tomei a liberdade, e dei o start para convidar vocês a ativar esse grupo no modo digital, onde as possibilidade de expandem exponencialmente, tenho varias ideias e sugestões, mas não quero estragar a inventividade da coisa e gostaria de construir esse(s) objetivo(s) em conjunto, cada um coloca um bloquinho digital e vamos dar inicio ao sentimento que parece de um fim, pufavorzinho.

Obrigado por abrirem espaço para que eu pudesse conviver com vocês. Obrigado por me convidarem a aprender, evoluir e honrar essa energia feminina forte, livre e ancestral que guia o Rolê Astral.

Com respeito, consciência e verdade,
Luis — o Mago do Código 🌌